sábado, 27 de abril de 2019

Postagem Especial: SOBRE A COLEÇÃO “OBRAS-PRIMAS DO TERROR”, DA VERSÁTIL HOME VIDEO.




Meu primeiro contato com a coleção Obras-Primas do Terror, da Versátil Home Vídeo, deu-se em 2013, quando fui com meu irmão à Livraria Cultura em São Paulo. Estávamos dando uma olhada nos DVDs, quando reparamos na caixa do primeiro volume. Rapidamente, compramos, juntamente com o primeiro volume da série Zumbis no Cinema, também da Versátil.


No mesmo ano, quando retornamos à Livraria Cultura, comprei o segundo volume. A partir daí, comprar os itens da coleção é obrigatório. Sempre que um novo volume é anunciado, eu me preparo para comprar.

Atualmente, eu tenho 8 volumes da coleção – com exceção do Vol.5 – todos devidamente caprichados, com belas artes de cards dos filmes de brinde – menos o primeiro volume.

A coleção Obras-Primas do Terror é sem duvida, a minha favorita da Versátil. Com o capricho e dedicação de sempre, os filmes da coleção são lançados em versões restauradas, em seus respectivos idiomas originais. A coleção é lançada em digistack com três discos, com dois filmes cada. As artes internas também merecem destaque, com fotos dos pôsteres e capas dos respectivos filmes, tudo muito bem feito. Os cards lançados como brindes também são maravilhosos, com as melhores artes disponíveis. Não sei como os colecionadores fazem, mas eu gosto de deixar os cards na ordem em que os filmes são apresentados. O material é excelente, e no tamanho perfeito.


Como todas as coleções lançadas pela Versátil, alguns volumes são lançados com cortes temáticos, como por exemplo o Vol.2, que contou com filmes de horror italianos (com exceção de Martin, do saudoso George A. Romero); o Vol.5 contou com filmes do horror japonês, com destaque para o polemico Audição (1999); o ultimo volume lançado até agora – Vol.9 – contou com exemplares do horror europeu, em especial Os Olhos Sem Rosto (1960) e As Diabólicas (1959).


Como mencionado acima, a Versátil tem o maior cuidado ao lançar os filmes, sempre em versões restauradas, principalmente quando surgem versões estendidas, onde as cenas nem sempre foram restauradas, como é o caso de Internato Derradeiro (1969), lançado no Vol.6, mas isso não atrapalhou em nada quando vi o filme pela primeira vez; o mesmo vale para outros filmes de outras coleções. E também, quando trazem os filmes em seus respectivos idiomas, eu acho muito estranho quando vejo os mesmos filmes dublados em inglês, principalmente, como aconteceu com o maravilhoso O Ciclo do Pavor (1966), do Mestre Mario Bava, disponível no Vol.2. Recentemente, vi algumas cenas do filme em inglês, e não gostei nem um pouco. Também não achei interessante a versão lançada em Blu-ray. Na minha opinião, a restauração não faz jus ao filme.

As coleções da Versátil são sempre cheias de surpresas, e aqui, é a mais pura verdade. Sempre que um novo volume é lançado, eu me surpreendo com os filmes selecionados, uma vez que nunca tive acesso a eles anteriormente; porém, quando lançam um filme que já ouvi falar, minha surpresa aumenta, bem como a vontade de comprar o respectivo volume.

Atualmente, a coleção conta com 9 volumes, todas maravilhosas, muito bem feitas e caprichosas. Espero que novos volumes venham a ser lançados no futuro.

Enfim, a Coleção Obras-Primas do Terror é uma das melhores coleções da Versátil Home Vídeo. Uma coleção belíssima, com grandes exemplares do gênero. Possui lugar de destaque na minha estante.











sexta-feira, 26 de abril de 2019

TORSO (1973). Dir.: Sergio Martino.


NOTA: 9.5


TORSO (1973)
TORSO é o meu Giallo favorito do diretor Sergio Martino. Lançado em 1973, este é o último dos 5 Gialli dirigidos por ele, que começou a se aventurar no gênero em 1971, com o ótimo O Estranho Vício da Senhora Wardh.

Considerado pelo próprio diretor como sua obra-prima, este é também um dos maiores exemplares do gênero, com todos os toques que o tornaram popular nos anos 70 na Itália: a misoginia, a trama enrolada, o assassino motivado por traumas do passado, etc. Porém, além de ser um dos melhores Gialli de todos os tempos, Torso também é considerado como um precursor dos Slashers americanos, uma vez que também apresenta as características que os cineastas americanos adotaram.

O filme apresenta uma trama muito simples, mas que, ao mesmo tempo, é enigmática, uma vez que os suspeitos de serem o assassino vão mudando a cada momento – característica também comum – , o que contribui para o clima de suspense e mistério; e, sinceramente, na primeira vez que assisti ao filme, fiquei em duvidas sobre quem seria o assassino, e quando ele é revelado, só descobri quem era na segunda ou terceira vez que assisti.

E falando no assassino, como em todos os Gialli, aqui ele é o destaque, com seu visual icônico: mascara de esqui cobrindo o rosto, vestes azuis e o lenço vermelho em volta do pescoço, sem contar, claro, as já famosas luvas pretas. E sem duvida, é um dos assassinos mais perversos do gênero, principalmente nos momentos finais, quando utiliza um serrote para acabar com suas vitimas – uma imagem também icônica, e impossível de não associar ao filme.

A sexualidade é outro fator muito presente no filme, o que contribui também para a fúria do assassino. Desde os créditos de abertura, o espectador é brindado com cenas de nudez, e elas percorrem o filme todo, praticamente o tempo inteiro, principalmente quando envolvem as protagonistas. Porém, essa sexualidade não se resume apenas às cenas de nudez, mas também na questão do desejo sexual, muito bem impresso na cena em que as protagonistas chegam ao vilarejo e são “devoradas” pelos homens. Conforme explica o diretor Eli Roth – fã confesso do filme – num depoimento, qualquer um daqueles personagens pode ser um maníaco sexual, e isso é verdade! Tudo isso também foi discutido por Fernando Britto, curador da Versátil Home Vídeo, que lançou o filme em DVD, com o critico Marcelo Miranda.

Como mencionado acima, Torso é o meu Giallo favorito do diretor Martino. Não apenas pela trama, mas também pelo aspecto que o filme passa – um aspecto nostálgico, quase de final de semana, um aspecto que me atrai muito em certos filmes.

Ao longo dos anos, o filme tornou-se objeto de cult nos Estados Unidos, tendo como fãs principais os diretores Quentin Tarantino e Eli Roth, que, conforme também declara em seu depoimento, prestou uma homenagem ao filme em O Albergue 2, ao escalar o ator Luc Merenda, que aqui interpreta um medico, para um pequeno papel.

Em relação ao elenco, as atrizes principais merecem destaque, principalmente Suzy Kendall, que interpreta a protagonista; anteriormente, ela havia estrelado o excelente O Pássaro das Plumas de Cristal (1970), filme de estreia de Dario Argento. Ela entrega uma atuação honesta, principalmente nos momentos finais – os mais assustadores – quando expressa o medo por encontrar-se presa em um ambiente com o assassino. Suas companheiras de elenco também não fazem feio, principalmente a atriz Tina Aumont, com uma atuação autentica.

Uma curiosidade: no seu depoimento sobre o filme, Martino declarou que o título americano (Torso) não tem nenhum significado na Itália, uma vez que os distribuidores não devem ter compreendido o título italiano: I Corpi Presentano Tracce di Violenza Carnale (Os Corpos Apresentaram Traços de Violência Carnal) e optaram por lançá-lo como Torso. Aliás, o filme recebeu outro título fora da Itália: Carnal Violence – uma tradução literal de “Violência Carnal”, talvez inspirado no título italiano.

Enfim, Torso é um Giallo excelente. Um dos melhores de todos os tempos. Um Clássico do gênero.

Permaneceu raro no Brasil, até ser lançado em DVD pela Versátil Home Vídeo, na maravilhosa coleção Giallo Vol.2.

Altamente recomendado. 



Créditos: Versátil Home Vídeo


sábado, 6 de abril de 2019

O CASTELO ASSOMBRADO (1963). Dir.: Roger Corman.


NOTA: 8.5


O CASTELO ASSOMBRADO (1963)
O CASTELO ASSOMBRADO, dirigido por Roger Corman – que fez aniversário ontem – é a primeira excursão de H.P. Lovecraft no cinema. Aqui, no caso, a historia adaptada é O Caso de Charles Dexter Ward, uma das mais conhecidas historias do autor. Porém, O Castelo Assombrado não é considerado como uma adaptação de Lovecraft, mas, sim, um filme do ciclo Edgar Allan Poe, na qual Corman estava envolvido naquela época.

A razão para Corman escolher Dexter Ward foi a de que, até então, ele achava que havia trabalho em muitos filmes baseados em contos de Poe, então, resolveu escolher outro material. Então, com o aval da AIP (American International Pictures), escolheu a historia de Lovecraft. Mas, como mencionado acima, a AIP deu aval para Corman, mas, ao invés de utilizar o título da historia de Lovecraft, acabaram adotando – talvez por razoes de Marketing ou picaretagem – o título de um poema de Edgar Allan Poe, The Haunted Palace, inclusive utilizando o nome de Poe acima do título. Picaretagem ou Marketing? Vai saber.

Bem, mesmo com essa diferença, o fato é que o filme é muito bom. Realizado na década de 60, possui todos aqueles elementos dos filmes daquela época: a neblina, o cemitério retorcido, o castelo cheio de teias de aranha... Enfim, todos os elementos do Terror Gótico dos anos 60. Além desses elementos, merece destaque também a direção de arte, a cargo de Daniel Haller, que trabalhou com Corman nos filmes de Poe, e que, mais tarde, dirigiria duas adaptações da obra de Lovecraft: Morte Para um Monstro (1965) e O Altar do Diabo (1970), respectivamente, baseados em A Cor que Caiu do Espaço e O Horror de Dunwich. O trabalho de Haller é espetacular. Sua recriação da cidade Arkham é extraordinária, praticamente perfeita. Não sei como ela foi retratada em outras adaptações, mas aqui, a cidade fictícia criada pelo autor parece ter saído do papel, literalmente. Quando ela aparece, passa uma sensação de medo e claustrofobia, sensações que devem ter sido imaginadas por Lovecraft em seus textos. O castelo de Curwen também é um espetáculo, com seus corredores empoeirados, paredes cheias de teias de aranhas, e o quadro de seu proprietário acima da lareira; aliás, esse quadro já serve como garantia de muitos arrepios.

Como todos os filmes de Corman dessa época, O Castelo Assombrado é estrelado por Vincent Price, no papel principal; aliás, papeis, uma vez que ele interpreta tanto Charles Dexter Ward quanto seu ancestral, Joseph Curwen, e sua atuação é incrível. Price não tem medo de parecer exagerado, principalmente quando interpreta o vilão, após seu espirito possuir o corpo e a alma de Charles Ward. O resto do elenco também merece destaque, principalmente os atores que interpretam os habitantes de Arkham, tanto no passado como no presente; é possível ver que aqueles homens são vitimas da maldição de Curwen e o medo que sentem de seu descendente é real. Debra Paget também entrega uma ótima atuação como a esposa de Charles Ward; durante todo o filme, ela mostra-se uma mulher apaixonada pelo marido, e que teme por ele quando o terror começa a surgir. Corman sempre soube escolher mulheres bonitas para seus filmes do Poe, e aqui não foi diferente, mesmo não sendo um filme do Ciclo Edgar Allan Poe. E por fim, Lon Chaney Jr., o eterno Lobisomem da Universal, também não faz feio em sua interpretação do servo de Curwen.

Mesmo apostando mais no terror psicológico, O Castelo Assombrado possui momentos que são de fato assustadores. O melhor deles, sem duvida, é quando Charles e sua esposa são encurralados pelos habitantes amaldiçoados de Arkham nas ruas do vilarejo. É uma cena muito bem feita, onde o terror é construído aos poucos, e o resultado dificilmente sai da mente do espectador, e a maquiagem com certeza contribui para isso. Outro é o enterro de um dos habitantes da cidade, vitima da vingança de Curwen. Uma sequencia envolta em neblina, sem trilha sonora, com a figura de Curwen à distancia, observando tudo com seu olhar maligno.

Enfim, O Castelo Assombrado é um filme belíssimo, do jeito que Roger Corman sabia fazer naquela época, antes de se envolver com as produções atuais da Asylium.

Um filme muito bem feito, com toques de Terror Gótico, que enchem a tela de beleza. Bizarramente, nos créditos, o nome de Poe está grifado de maneira errada (Allen Poe ao invés de Allan Poe!). Permaneceu inédito no Brasil, até ser lançado em DVD pela Versátil Home Vídeo, na coleção Lovecraft no Cinema Vol.2.

Um ótimo inicio para a carreira cinematográfica de Lovecraft, que ganhou vida de fato, apenas nos anos 80, com o lançamento de Re-Animator: A Hora dos Mortos Vivos (1985), dirigido por Stuart Gordon, baseado no excelente conto Herbert West Reanimator.


Muito bem recomendado. 




Créditos: Versátil Home Vídeo



ASSASSINATOS NA FRATERNIDADE SECRETA (1983). Dir.: Mark Rosman.


NOTA: 8


ASSASSINATOS NA 
FRATERNIDADE SECRETA (1983)
ASSASSINATOS NA FRATERNIDADE SECRETA é um Slasher clássico. Como todos os filmes desse gênero produzidos nessa época, apresenta todos os elementos que estiveram presentes no gênero desde o Clássico Halloween (1978), de John Carpenter. E uma das características era que os produtores e roteiristas sempre inventavam historias que se passavam em fraternidades ou acampamentos. Esse filme segue o primeiro exemplo.

Porém, o que o torna um Slasher singular é a forma como a trama é contada. No inicio do filme, temos a clássica situação em que algo ruim aconteceu a um personagem, o que mais adiante, irá desencadear a onda de assassinatos que o público tanto espera. E de fato, aqui isso acontece, e o diretor não revela de cara o que é, mas é possível perceber que foi muito ruim. Porém, a partir daí, quando a historia de fato começa, tudo parece encaminhar para algo diferente, uma vez que não há praticamente nenhum indicio de que algo ruim aconteceu, a não ser o comportamento da Sra. Slater, dona da casa de fraternidade onde se passa a historia. O tal evento ruim só acontece momentos depois do começo do filme.

Normalmente, é o oposto. O evento ruim acontece no começo do filme, e torna-se o gatilho para os eventos sangrentos que o roteiro apresenta. Aqui, ao que parece, o diretor resolveu colocar dois eventos ruins na trama, sendo que de inicio, não dá pra perceber a ligação entre eles, como aconteceu comigo na primeira vez que assisti ao filme.

Aliás, é bem assim mesmo que o filme funciona. Para quem o assiste pela primeira vez, pode achar estranha a presença de buracos no roteiro, mas, sinceramente, se o espectador fizer um esforço, é possível preencher esses buracos; e foi o que aconteceu comigo. Para mim, isso é que é legal em situações assim – eu mesmo preencho os buracos (se é que eles existem) no roteiro, e tirar minhas próprias conclusões. No entanto, o diretor acabou respondendo uma das minhas duvidas em relação à historia – a presença do assassino na casa.

Bom, vamos então ao que importa nesse tipo de filme, a carnificina. Como em boa parte dos filmes dessa época, ela acontece aos poucos, às vezes de forma aleatória e sem motivo, mas, conforme a historia avança, as mortes começam de fato a fazer sentido. E aqui, é exatamente isso. Durante a festa promovida pelas garotas, o assassino primeiro mata um convidado aleatório – talvez para dar inicio aos homicídios em si, ou então para ele exercitar, não sei. Esse é, na minha opinião, o ponto fraco do roteiro; não havia necessidade de uma morte aleatória, uma vez que o cadáver desaparece e nem é mencionado novamente. Mas, a partir daí, a verdadeira carnificina começa, e de fato, vale a pena esperar. No gênero Slasher, o assassino é sempre criativo na hora de matar suas vitimas, utilizando o que estiver à mão para isso, e nesse filme, não é diferente. E como sempre, depois da primeira, a próxima consegue ser mais legal, e assim por diante. O problema, é que a sanguinolência é implícita – talvez por pretensão do diretor ou porque as cenas foram cortadas e nunca recuperadas – o que pode torna-lo um Slasher “light” em comparação aos seus “irmãos”. Mas isso não o deixa menos interessante e assustador em certos momentos.

Essa também é outra característica: a tensão construída aos poucos, e, dependendo do roteiro e da direção, funciona muito bem. Em certos momentos, principalmente na primeira vez que assisti ao filme, eu senti um arrepio na espinha, e cheguei a pular de susto. E nas outras vezes que assisti ao filme, não foi diferente.

Falando sobre as personagens principais, elas seguem aquela regra estabelecida no gênero: a heroína é a inocente do grupo, que faz o bem; as outras são as rebeldes, algumas vão além, não se preocupando com os outros e nem com o grupo. E em Fraternidade, a coisa não é diferente. A protagonista é boazinha, e não concorda com a brincadeira proposta pela líder do grupo, principalmente quando as coisas saem do controle. A antagonista é o oposto dela, perversa, egoísta, promiscua... e as outras garotas têm personalidades divididas: algumas pensam igual à líder do grupo; outras se preocupam com que pode acontecer, mas procuram não pensar nisso. Infelizmente, dependendo do filme, eu não consigo gostar da protagonista, e nesse filme isso acontece às vezes, principalmente no começo da historia.

Agora, falarei sobre o principal personagem da historia: o Assassino. O assassino é o ponto mais interessante dos Slashers, seja pela sua motivação, seja pela sua revelação no final, ou seja pelos métodos que usa para executar as vitimas. Nesse filme, o diretor faz questão de escondê-lo o tempo todo, às vezes, mostrando apenas sua arma trespassando as personagens. Como de costume, a revelação de quem ele é acontece no final, mas, ao contrario dos demais, aqui, a identidade é revelada por meio de um personagem secundário, ao contrario do que acontece nos demais filmes, onde um dos personagens adolescentes se revela como o assassino. Mas, aqui não é assim. O assassino é alguém alheio às personagens, alguém que elas não conhecem e nunca viram. Mas isso não faz dele menos interessante; pelo contrario. E a clássica fantasia que ele usa, é uma das melhores: UM PALHAÇO MISTURADO COM BOBO DA CORTE! Genial e assustador ao mesmo tempo! O engraçado é que, quando eu e meu irmão vimos essa fantasia no ótimo documentário Going to Pieces – The Rise and Fall of the Slasher Film, ele achou essa fantasia ridícula. Eu adorei; acho que é uma das melhores do gênero.


Enfim, Assassinatos na Fraternidade Secreta é um Slasher bem divertido, com um roteiro bem escrito, ótima direção e edição e clima de suspense de qualidade.

Permaneceu inédito no Brasil por muitos anos, até ser lançado em DVD pela Versátil Home Vídeo, na excelente coleção Slashers Vol.1.


Recomendável. 




Créditos da imagem: Versátil Home Vídeo


O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA – O RETORNO (1995). Dir.: Kim Henkel.

  NOTA: 1 Lembram-se do que eu disse no começo da resenha de A Hora do Pesadelo 6 , sobre filmes ruins? Para quem não se lembra, eu disse qu...