sexta-feira, 15 de março de 2019

SEIS MULHERES PARA O ASSASSINO (1964). Dir.: Mario Bava.


NOTA: 10


SEIS MULHERES PARA 
O ASSASSINO (1964)
Mario Bava era um mestre. Um dos maiores cineastas italianos de todos os tempos, Bava teve uma curta filmografia, mas, cheia de grandes obras, e Seis Mulheres para o Assassino é uma delas.

Lançado em 1964, o filme é considerado o primeiro Giallo oficial do cinema. 

Com maravilhosos tons de arco-íris, uma trama super bem contada, e um clima gótico moderno, este é meu Giallo favorito.

A trama gira em torno de uma série de assassinatos cometidos em um ateliê em Roma. Seis mulheres morrem de maneiras violentas, vítimas de um assassino misterioso, todo vestido de preto e com uma máscara no rosto.
As cenas de assassinato são as melhores do filme, e cada um consegue ser pior que o anterior.

O misterioso assassino também não fica atrás, principalmente por causa do seu visual, com destaque para as famosas luvas pretas, que se tornariam marca do gênero no futuro.

A trama consegue prender a atenção desde o início, bem como o mistério sobre os motivos e a identidade do assassino, que parece mudar a cada suspeito. 

Porém, mesmo com seu roteiro maravilhosamente escrito, os assassinatos criativos e diversos suspeitos, quem merece principal destaque é a fotografia. Ao contrário dos cineastas americanos, Bava transformou seu filme em um verdadeiro arco-íris! As cores são brilhantes e são capazes de roubar a atenção! Os efeitos de som também não ficam atrás, principalmente os sons de couro da roupa do assassino - principalmente na cena da bolsa.

Outra característica apresentada no filme é a atuação ineficiente dos detetives encarregados da solução dos crimes. O assassino está sempre um passo a frente deles, mesmo quando os suspeitos são apreendidos. Mesmo com sua ineficiência, os detetives são excelentes, a caracterização perfeita de policiais em filmes de suspense - melhor até que dos filmes americanos.

Um filme maravilhoso, colorido e muito bem feito. Meu Giallo Favorito!


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