NOTA: 10
SEIS MULHERES PARA O ASSASSINO (1964) |
Mario Bava era um mestre. Um
dos maiores cineastas italianos de todos os tempos, Bava teve uma curta
filmografia, mas, cheia de grandes obras, e Seis Mulheres para o
Assassino é uma delas.
Lançado em 1964, o filme é
considerado o primeiro Giallo oficial do cinema.
Com maravilhosos tons de arco-íris, uma trama super bem contada, e um clima gótico moderno, este é meu Giallo favorito.
A trama gira em torno de uma
série de assassinatos cometidos em um ateliê em Roma. Seis mulheres morrem de
maneiras violentas, vítimas de um assassino misterioso, todo vestido de preto e
com uma máscara no rosto.
As cenas de assassinato são as
melhores do filme, e cada um consegue ser pior que o anterior.
O misterioso assassino também
não fica atrás, principalmente por causa do seu visual, com destaque para as
famosas luvas pretas, que se tornariam marca do gênero no futuro.
A trama consegue prender a
atenção desde o início, bem como o mistério sobre os motivos e a identidade do
assassino, que parece mudar a cada suspeito.
Porém, mesmo com seu roteiro
maravilhosamente escrito, os assassinatos criativos e diversos suspeitos, quem
merece principal destaque é a fotografia. Ao contrário dos cineastas americanos,
Bava transformou seu filme em um verdadeiro arco-íris! As cores são brilhantes
e são capazes de roubar a atenção! Os efeitos de som também não ficam atrás,
principalmente os sons de couro da roupa do assassino - principalmente na cena
da bolsa.
Outra característica
apresentada no filme é a atuação ineficiente dos detetives encarregados da
solução dos crimes. O assassino está sempre um passo a frente deles, mesmo quando
os suspeitos são apreendidos. Mesmo com sua ineficiência, os detetives são
excelentes, a caracterização perfeita de policiais em filmes de suspense -
melhor até que dos filmes americanos.
Um filme maravilhoso,
colorido e muito bem feito. Meu Giallo Favorito!
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